Num mundo em plena transformação de valores, conceitos e visões, não é de se estranhar que surgisse um novo olhar e uma nova demanda por habilidades que vão muito além da formação técnica, até então exigida para ingresso no mercado de trabalho . Trata-se da valorização das soft skills como contraponto às hard skills.
Há quem diga que as hard skills, ou habilidades que se podem aprender e mensurar – como um curso de inglês – cederam espaço para as soft skills, definidas como capacidades comportamentais e refletidas num conjunto de habilidades à exemplo do pensamento sistêmico, comunicação positiva, liderança empática, negociação, gestão do tempo, resiliência, resolução de conflitos, inteligência emocional, motivação, dentre outras.
A meu ver, não existe um “ceder de espaço” das hard skills para as soft skills, mas sim um despertar e uma nova demanda que surge em razão da valorização capital humano e deste como centro de inúmeros métodos e metodologias modernas que buscam proporcionar maior agilidade, eficácia e sustentabilidade aos processos, negócios e estilos de gestão.
Portanto, hard e soft skills devem ser vistas de forma integrada e harmoniosa, uma vez que as primeiras são essenciais para se entrar no mercado, enquanto as segundas, indispensáveis para nele se manter e ascender!
